sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Pingo parte II

         

           Então como prometido, para inaugurar o mês de fevereiro temos a segunda parte da história do pingo. Pra quem não leu a primeira parte eu recomendo lê-la, pra ter um melhor entendimento da história, sabe como é. É só clicar aqui http://launogueira.blogspot.com/2011/01/o-pingo-parte-i.html por que eu não sei fazer do jeito bonitinho que o aqui fica azul e literalmente se clica no aqui.

Mas voltando ao que é mais relevante, eu queria descumprir minha promessa, que era escrever durante os doze meses. Mas por questões de falta de imaginação eu resolvi escrever só por seis. Mas caso termine antes, eu já me desculpo previamente. Então sem mais delongas, vamos a história:

O Pingo parte II

Rolou. Enquanto rolava observou tudo a sua volta, e se admirava. Não por que era diferente afinal, ele já havia estado lá milhares de vezes, era a maior cidade de seu país.

Mas dessa vez o olhar era diferente. Não era o olhar de quem queria morar lá um dia, como sempre fora.

Era o olhar de quem agora morava lá. E era isso que admirava nosso pequeno pingo.

Com um pouco de custou conseguiu achar uma folha um tanto simpática para morar.

Tudo bem, não era exatamente o que o pinguinho imaginara. Mas confortava-se no pensamento de que morava sozinho, por isso não precisaria de espaço. Nunca precisara, pensou.

Mesmo vindo de uma arvore pequenina, o pingo era muito inteligente (de fato fora o que o trouxera para onde estamos), e arrumar um trabalho não era uma coisa tão complicada pra ele. E assim conseguira o emprego que sempre imaginara. Que é claro não conseguiria na antiga arvorezinha onde morara, era assim que pensara desde quando se murara pra lá.

Mas voltando ao emprego, era numa grande empresa jornalística, embora soubesse que não era bem um emprego do futuro, e que não fosse durar muito tempo, mas não se importava, pois seus planos não eram continuar lá por muito tempo. A empresa era só um meio de fazer seus contatos, para futuramente se tornar uma critica de filmes.

“Começa semana que vem” foi o que seu contratante disse. Aproveitaria assim a semana livre para fazer um pouco de turismo. Museus, parques, havia muitos lugares a ir. E o melhor de todos é que teriam muitos outros pingos lá. E pingos diferentes. Esse era um de seus hobbies, observar os outros pingos, estudá-los, não havia nada que o fascinava mais do que estudar os outros.

Ficava sentado, olhando, o que atraia muitos olhares tortos e algumas risadas, uma vez já atraíra uma senhora de idade, lhe avisando sobre os malefícios das drogas. Não a julgava, parecia mesmo um drogado. Um pingo somente parado aparentemente olhando pro nada.

Assim a semana passou rápido, e logo a segunda feira chegou. Não posso dizer pelo o que o pingo esperava. Era o pingo mais sem expectativa possível. Só esperava não ser demitido no seu primeiro dia.

Então logo cedo lá se foi para o seu primeiro dia de trabalho animado e pimpão.
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Quando eu digo ele, neste texto, eu me refiro ao pingo, que é masculino. Não necessariamente um homem. E então resolvi propor um desafio a vocês meus ilustríssimos leitores, e a cada postagem do pingo, colocarei uma dica no rodapé. E a pergunta do desafio é: Por que eu escolhi um pingo, não um humano com o sexo definido?

Ps: E quanto ao fato de eu colocar fotos de pessoas nas postagens dos pingos, é por que eu não consigo achar fotos apropriadas. E também por que eu não tenho bem definido como é esse pingo. Isso é uma dica

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